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Recorte 2: O Rio

A ideia desse caminho é que possa ser utilizado por pessoas a pé ou de bicicleta, um caminho mais lúdico, que preza pela apreciação a paisagem natural. Esse percurso foi definido para as áreas onde há uma margem mais larga, pois assim seria ainda possível a reconstrução da paisagem natural associada a esse caminho.

Grande parte das quadras entre a avenida e o rio possuem o centro livre de ocupação, em alguns casos com vegetação significativa em outros nem tanto, a proposta para esses interiores de quadra é a de promover e incentivar os moradores a manutenção da vegetação e em alguns casos, a sua recuperação, isso ajuda a amenizar os impactos causados pelas chuvas no solo, além de contribuir para um microclima mais agradável. Inclusive uma das possibilidades seria o desenvolvimento de sistemas agroflorestais (SAFs). Os SAFs promovem a recuperação das matas, ao combinar o cultivo de alimentos com a manutenção de diversas espécies florestais. Essas áreas estão delimitadas pelo pontilhado no mapa.

O RIO

No eixo do rio, priorizou-se a proteção e recuperação da borda d’água, principalmente a borda leste, que margeia a rodovia e que tem algumas ocupações pontuais. Com o intuito de liberar mais área para a recuperação da mata ripária, optou-se por transformar os finais das ruas em áreas de estar pontuais, liberando assim as margens, mesmo porque foi possível observar a existência de mobiliários urbanos improvisados nesses locais, principalmente bancos e cadeiras velhas, indicando que de certa forma as pessoas usam aquele espaço.

Foram identificados terrenos vazios nas bordas do rio, principalmente próximos das vias de fluxo mais intenso, como a Tenente Viotti (a rua direita) e a Avenida que margeia a linha férrea. Dessa forma, esses locais seriam apropriados como áreas de estar que possibilitam maior aproximação dos habitantes com o rio, pois hoje todas as edificações ao longo das vias estão de costas para o rio, o que acaba intensificando o descaso em relação ao seu estado de degradação. Associado a essa ideia de aproximação das pessoas com o meio ambiente foi definido um percurso ao longo do rio, que valoriza a paisagem ao mesmo tempo em que promove a educação ambiental.

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Ambiência ao longo do caminho que margeia o rio com a vegetação recuperada

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O final das ruas como espaços de estar e elementos que promovem o encontro entre os moradores 

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Ponte do Leite não só como um elemento que faz a transposição do rio, mas também um espaço de permanência 

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Exemplos de espacialidades e interação com o rio que podem ocorrer ao final das ruas sem saída

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Elemento que marca o cruzamento de dois percursos possibilitando a apropriação pelo usuário 

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Caminho ao longo do Rio Passa Quatro com vegetação recuperada

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Âncora 1
Âncora 2
Âncora 3
Âncora 4
Âncora 5
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